Banco de reservas da Copa das Confederações abre novo mercado para fabricantes de vidro

Pela primeira vez especificada em vidro, cobertura dos bancos de reservas dos estádios pode simbolizar a entrada de grandes fabricantes mundiais no setor esportivo.

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Criadas mais para deixarem ver do que serem vistas, talvez muitos não tenham percebido, mas as coberturas dos bancos de reservas utilizados nos seis estádios da Copa das Confederações eram de vidro. Foi a primeira vez que a FIFA autorizou uma cobertura que não fosse de plástico.

O material foi desenvolvido pela multinacional japonesa AGC (Asahi Glass Company), líder mundial na produção de vidro plano e automotivo. A companhia, que está em fase final de montagem de uma fábrica em Guaratinguetá (SP), assinou um acordo de licenciamento em outubro de 2012 e tornou-se fornecedora oficial da Copa do Mundo de 2014.

Essa foi a primeira vez que coberturas de vidro foram utilizadas nos bancos de reservas de um evento oficial da FIFA. Com isso, a AGC espera apresentar algumas das soluções arquitetônicas encontradas no vidro, como conforto térmico, resistência e alto nível de transparência, além de se lançar em um novo mercado: o esportivo.

“É um vidro de um material maravilhoso. Estamos abrindo um novo mercado, com uma solução para o setor esportivo”, afirma David Cappelino, presidente da AGC Brasil. Os seis estádios da Copa das Confederações foram o primeiro teste para a fabricante que, agora, irá se debruçar sobre uma segunda geração, a ser utilizada na Copa do Mundo.

Ainda não se sabe quanto irá custar um desses bancos de reservas, pois as peças usadas até agora são praticamente protótipos, mas é certo que eles irão para o mercado.

Os executivos esperam que a Copa fortaleça os negócios no Brasil, já que sua sede em Guaratinguetá será a primeira planta do grupo AGC na América Latina.