iTV da Apple será lançada no 2º semestre, apontam rumores

Analista diz que iTV parece uma lâmina de vidro sem moldura e deve revolucionar a indústria de televisores

iTV da Apple Promete Revolucionar Indústria de Televisores
A Apple não confirma, mas especula-se que seu televisor contará com comando por voz além de uma série de aplicativos já utilizados em seus produtos, como acesso a loja iTunes e armazenamento nas nuvens, o iCloud

 

Após o The Globe and Mail, maior jornal do Canadá, supostamente vazar informações sobre o iTV da Apple, rumores apontaram que a Rogers and Bell, uma das maiores empresas de telecomunicações canadenses, havia testado um protótipo do iTV em seus laboratórios.

O jornal canadense confirmou a informação e, em seguida, citando duas fontes anônimas, revelou alguns dos aplicativos presentes no iTV, como comando de voz, utilizando um software semelhante ao Siri, presente no iPhone 4S e controle por gestos, através de uma câmera frontal, permitindo aos usuários acessar aplicativos da internet e redes sociais do sofá, usando gestos para digitar em um teclado virtual na tela. O jornal não confirma se o iTV terá interação com o iPhone ou iPad.

Outra notícia de grande repercussão foi da pesquisa supostamente hipotética encomendada pela varejista norte-americana Best Buy, levantando a opinião de seus clientes sobre o que eles gostariam que o iTV tivesse. Nela, a empresa questionava se teriam interesse em uma “Apple HDTV” de 42 polegadas por U$ 1.499, com acesso a App Store, downloads pela iTunes e integração iCloud. A pesquisa também alegou que a televisão iria oferecer controle remoto via iPad e iPhone, assim como acesso a serviços de streaming, parecido com o Netflix.

O jornal americano New York Post revelou que a Apple vem negociando há meses com estúdios de TV. O objetivo seria lançar um serviço de filmes e programas televisivos por streaming. Seria um complemento à venda de filmes e seriados que já ocorre na loja iTunes. Aparentemente, os estúdios não aceitaram as condições da Apple e o projeto ainda não deslanchou.

Segundo informações da Exame, o analista Gene Munster, da empresa Piper Jaffray, em entrevista à agência de notícias Bloomberg, voltou a falar do televisor que a Apple está desenvolvendo secretamente. Na análise dele, o iTV será “a coisa mais importante na área de aparelhos eletrônicos desde o smartphone”. Munster afirma que o televisor deve chegar às lojas norte-americanas no segundo semestre.

O aparelho, segundo ele, deverá ter aspecto singular. “Imagine uma lâmina de vidro sem moldura”, descreve. Ele confirma que o iTV poderá ser comandado por voz. Para isso, deve mesmo incorporar a tecnologia do assistente de voz Siri. Ele também confirma que o aparelho terá acesso a internet, poderá vender filmes e programas por meio da loja iTunes e terá serviço de armazenamento na nuvem, o iCloud.

As declarações de Munster vêm reforçar o persistente rumor que uma nova e inovadora geração de televisores está em gestação nos laboratórios secretos de Cupertino. O próprio Steve Jobs falou sobre esse assunto a seu biógrafo Walter Isaacson. O fundador da Apple disse que queria revolucionar o televisor criando um aparelho integrado, capaz de interagir com o usuário de forma inovadora. O televisor deveria reduzir a confusão de cabos e controles remotos dos home theaters atuais.

Jobs parece ter se empenhado, com sua equipe, na busca de soluções que levassem a esses objetivos. “Eu finalmente consegui”, disse ele a Isaacson. A frase, incluída na biografia do empresário, levou à imediata interpretação de que o produto já está em fase adiantada de desenvolvimento.

 

Marca iTV gera polêmica

Nem mesmo foi anunciado e o provável televisor da Apple já gera polêmicas. De acordo com a MacMagazine, a emissora britânica ITV demostrou preocupação quanto à possibilidade de a Apple adotar o mesmo nome em seu produto.

Outra que se manifestou contrária a ideia, foi a norte-americana iTV Entertainment, que inclusive enviou uma carta formal à Apple, endereçada ao membro do conselho Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos, solicitando que ela pare de violar a sua marca, a qual está registrada desde 2001.