Indústria de vidro renova projeto Glass Brasil até julho de 2014

Objetivo é promover as exportações de artigos brasileiros em vidro para utilidade doméstica, decoração e embalagens. Arábia Saudita e Egito serão o foco do projeto para os próximos dois anos.

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Angola, Costa Rica, México, Estados Unidos, Colômbia, Índia e Ucrânia também são mercados-alvo do Glass Brasil no exterior. Desde 2004, o projeto já gerou exportações de US$ 330 milhões.

 

A indústria brasileira de artigos de vidro escolheu dois países árabes como foco do seu plano de promoção internacional para os próximos dois anos. Egito e Arábia Saudita, junto com outras sete nações, serão trabalhados como mercados consumidores no projeto Glass Brasil, que o Sindividro, sindicato da área, desenvolve junto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) para promoção comercial do segmento. As duas entidades assinaram a renovação do convênio para o período de julho deste ano a julho de 2014 nesta semana, na capital paulista.

Além de Arábia Saudita e Egito, também são mercados-alvo do Glass Brasil no exterior Angola, Costa Rica, México, Estados Unidos, Colômbia, Índia e Ucrânia. Estes países devem receber, no período, ações de promoção da indústria do vidro no Brasil. Egípcios e sauditas serão convidados para participar de dois projetos compradores, reuniões nas quais importadores se encontram com fabricantes brasileiros, em maio do ano que vem e de 2014.

O gerente do projeto, Aristides Silva, explica que para a escolha dos mercados são levados em conta 12 fatores, como crescimento da construção civil no país, avanço do Produto Interno Bruto (PIB) e estabilidade econômica. A Arábia Saudita, explica, é um hub na região. Em anos anteriores, outros países árabes, como Emirados Árabes Unidos, também foram foco do programa. Mesmo não fazendo parte das prioridades, também países como Kuwait, ou mesmo Egito e Arábia Saudita quando não eram foco, participaram de projetos compradores.

O Glass Brasil começou a ser executado pelo Sindividro e a Apex em 2004 e desde lá já gerou exportações de US$ 330 milhões. A América do Sul, principalmente a Argentina, conta Silva, é o maior mercado das empresas participantes. Desde então, foram feitas cerca de 50 ações no Brasil e no exterior, como participação em feiras, realização de missões, projetos compradores, entre outros. Atualmente integram o Glass Brasil dez empresas, mas outras estão em fase de capacitação e treinamento, de acordo com o gerente.

O objetivo é promover as vendas, no Brasil e no exterior, de produtos como artigos de vidro para utilidade doméstica, decoração, artigos de cristal, porcelana, embalagens em vidro para os setores de cosméticos, farmacêutico e alimentício.

Fonte: ANBA