Com fabricantes de chassis em alumínio direcionando suas produções para Apple, solução foi apostar na boa e velha fibra de vidro
Para viabilizar projetos de notebooks cada vez mais leves e finos, os fabricantes passaram a especificar chassis de alumínio nos equipamentos, que, além de serem leves, ajudam a dissipar o calor. Mas devido a grande demanda, decorrente principalmente da quantidade do material destinado a linha de produção da Apple, o metal está se tornando escasso.
Com os fabricantes de chassis de alumínio direcionando suas produções para a Apple, outros nomes, como Acer, Samsung, Sony e HP, ficaram de fora e perderam seu poder de barganha. A solução é pesquisar materiais que possam substituir o alumínio nos equipamentos, mas sem interferir em outros fatores, como a espessura e o peso final do aparelho.
Tempos atrás, a ASUS lançou um notebook de bambu, que possui mais resistência à tração que muitas ligas metálicas. Entretanto, talvez este não seja o padrão que a indústria deseje. Especulações à parte, por enquanto, a opção mais viável é usar a fibra de vidro.
A empresa Mitac, nascida em Taiwan, garante fabricar chassis para computadores tão fortes quanto os de alumínio, usando uma mistura de fibra de vidro e plástico. O melhor é que o custo dessa estrutura pode ficar até US$ 10 mais barato que o modelo de alumínio. A solução chega a diminuir o preço final do notebook de US$ 50 a US$ 100.
A Toshiba já tem dois modelos de notebook feitos de fibra de vidro: o Tecra R840 e o R850. Apesar de não serem os notebooks mais baratos da marca, uma das vantagens anunciadas pela empresa é justamente a durabilidade dos aparelhos – além do belo design.
Via: TechTudo