O Maracanã, palco da final, receberá painéis solares em sua cobertura de vidro, se tornando autossustentável na produção de energia
A preocupação com a sustentabilidade já é a marca de três dos quatro estádios que serão construídos para a Copa de 2014, para serem modelos de arquitetura sustentável. Para os locais que receberão os jogos nas cidades de Manaus, Cuiabá e São Lourenço da Mata (PE) – Natal também terá um novo estádio, mas ainda não foram divulgados detalhes –, todos pretendem conseguir o Leed (Leadership in Energy and Environmental Design).
O certificado dado para construções que tomam medidas como baixo gasto de energia, reutilização de água e reciclagem de lixo também tem medidas seguidas por estádios em reforma, como o Mineirão, em Belo Horizonte, e o Estádio Nacional de Brasília.
O palco da final da Copa, o Maracanã, está em obras de reconstrução. O estádio terá acoplado à sua arquitetura uma praça arborizada e será autossustentável na produção de energia. Isso será possível através de painéis solares que serão acoplados à cobertura de vidro que irá revestir o estádio. Os gastos com as reformas, porém, serão equiparados em cerca de dez anos, segundo a secretária estadual de Esporte, Turismo e Lazer do Rio de Janeiro, Márcia Lins, já que o estádio deixará de consumir energia elétrica em pelos menos 70% de suas instalações.
Em Manaus, a cidade adota o slogan “A Copa mais verde do mundo” e promete construir uma arena com 46 mil lugares, levando em conta relatórios ambientais do Greenpeace, do World Winde Fund for Natures (WWF) e da Conservation International (CI). No Acre, o estádio candidato é a Arena da Floresta, que projetou uma cobertura em madeira e bambu para cobrir a obra, com material vindo de reflorestadoras certificadas.
Se a Copa promete muitos problemas de estrutura para o Brasil, em especial devido aos atrasos nas obras, ao menos um legado bastante positivo para as gerações futuras deverá ser deixado.
Fonte: ecojornalismo