Retiradas nos destroços de navio, garrafas se mantiveram conservadas devido a temperatura constante e baixa luminosidade
Mergulhadores encontraram em setembro do ano passado garrafas de cerveja que estavam em um navio naufragado no Mar Báltico, próximo à ilha de Aaland, na Finlândia. Pesquisadores acreditam que a cerveja encontrada pode ser a mais antiga do mundo. Segundo o porta-voz da equipe, Bjorn Haggblom, a descoberta ocorreu durante uma expedição de resgate de cerca de 70 garrafas de champanhe.
O navio que carregava a cerveja e o champanhe afundou no Mar Báltico no século XIX, segundo historiadores. A equipe calcula que as garrafas de bebida tenham cerca de 200 anos. “Parece que estamos prestes a recuperar o champanhe mais antigo do mundo”, afirmou Rainer Juslin, secretário permanente da educação do governo de Aaland e ministro da Cultura, em um comunicado. “As garrafas, que estão intactas no fundo do mar a uma profundidade de 50 m, estão sendo trazidas para a superfície”, disse o comunicado do governo, acrescentando que cada uma das garrafas tem valor estimado em dezenas de milhares de euros.
Os mergulhadores encontraram as embalagens em bom estado na embarcação. Estudiosos acreditam que o champanhe e a cerveja faziam parte de uma remessa enviada pelo rei da França, Louis XVI, para a Corte Imperial da Rússia. Ainda não está claro quantos anos as bebidas têm. “A temperatura constante e os níveis de luz proporcionaram condições ideais para o armazenamento, e a pressão da água do mar nas garrafas impediu qualquer vazamento”, disse o governo.
Fonte: Terra