Em meio a paisagem da ilha Hamilton surge a residência em concreto e vidro, resultado de uma seqüência fluídica de espaços abertos e arejados
Construída para resistir aos ciclones tropicais, a residência esculpida em concreto, blocos de pedra e vidro, une sobriedade e elegância em meio à beleza e serenidade do local.
“Esta casa foi criada para entreter e relaxar”, diz o arquiteto italiano Renato D’Ettorre, que vive em Sydney, na Austrália, sobre o projeto que ele assina na também australiana e paradisíaca ilha Hamilton.
Com tantas belezas naturais ao redor, o proprietário não fez muitas exigências para seu refúgio de férias e fins de semana, só pediu que houvesse no mínimo três quartos para acomodar a família com conforto e privacidade.
Para D’Ettorre, esse foi um trabalho dos sonhos, que lhe deu a oportunidade de privilegiar o elemento natural que mais o inspira: a água. Utilizando a premissa de que cada pedaço de terra é único e especial, o profissional iniciou seu processo de criação fotografando as pedras que havia no terreno.
A ideia principal era aproveitar a topografia do lugar sem remover nem alterar as rochas. Entre outras, a ilha Hamilton tem severas restrições às construções – e uma delas é quanto à paleta de cores: todos os imóveis precisam estar em harmonia com a vegetação. Por isso, o branco estava fora das opções.
O concreto foi o material eleito para ser, ao mesmo tempo, estrutura e revestimento, resultando em um lindo contraste com as tonalidades da paisagem. Grandes panos de vidro auxiliam na integração da área interna com o exterior, além de suavizar a sobriedade do concreto.
Na decoração do piso superior, o branco foi escolhido por transmitir sensação de tranquilidade e frescor. Como o piso inferior é a única parte da residência que não recebe luz solar diretamente, foi o local escolhido para a piscina. Em harmonia com o desejo do arquiteto de oferecer múltiplas perspectivas da paisagem, uma passarela interna de vidro permite vistas de todas as partes da casa.
Fonte: Casa.com.br