Recursos tecnológicos e de concepção do espaço, fazem do Museu do Vidro de Xangai uma experiência interativa através da história do vidro
Como parte da política chinesa de transformar a cidade de Xangai em um grande centro cultural, através do lançamento de 100 museus em uma década, foi inaugurado em Maio, o Shanghai Museum of Glass ( SHMOG) ou, Museu do Vidro de Xangai.
O projeto é do escritório de arquitetura alemão Logon, o museu faz parte do G+ Glass Theme Park, espécie de pólo de pesquisas sobre o vidro.
“Não é o modelo convencional de museu, com espaço de exibição e loja de presentes. É a sua interatividade que vai atrair e manter os visitantes entretidos por horas”, disse Pascal Hartmann, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Logon, no evento de inauguração.
O museu, de 5 mil m², além de utilizar o espaço onde funcionava a Shanhai Glass Co., uma antiga fábrica de vidros, ainda incorporou uma moderna estrutura projetada pela equipe de arquitetura da Logon, que inclui 30 prédios já existentes.
O projeto é tão grande que foi dividido em quatro fases. Na primeira, foi construído o museu e uma área para apresentações de como fabricar objetos de vidro, inaugurados em maio.
As demais fases do parque temático “G+ Glass” são um campo de esculturas na fase dois, um parque cientĩfico na fase três e um parque de negócios na fase quatro. Tudo deve ficar pronto por volta de 2018.
A construção contou com o apoio de profissionais chineses e de outras nacionalidades, como alemães, franceses e suíços, e o espaço manteve o espírito da fábrica, incorporando tecnologia de ponta para trabalhar o vidro criando espaços modernos e interativos.
Em seu interior, o vidro preto reflete as luzes LED e telas posicionadas por todo o espaço, criando uma sensação multidimensional que enfatiza a interação, interdependência e as influências dos períodos, continentes, materiais e pessoas envolvidos na arte do artesanato, e indústria de vidro.
Esses recursos de concepção do espaço fazem com que uma visita ao museu se torne uma experiência interativa e participativa através da história do vidro.
Além de preservar e recordar uma história centenária, o museu vai proporcionar aos visitantes um novo tipo de experiência ao partilhar as inúmeras possibilidades do vidro e contará com exposições, workshops, estúdios artísticos, laboratórios de pesquisa, lojas, cafés e restaurantes.