Nas habilidosas mãos da artista japonesa, o vidro perde toda sua discrição e salta aos olhos de quem passa
Nas idas e vindas de nossas andanças urbanas, notamos pouco – ou então não notamos – a presença do vidro. Isso porque o material é usado, mais para deixar ver, do que para ser visto, como é o exemplo do pára-brisa do carro ou a vitrine de uma loja. Mas nas habilidosas mãos da artista Mika Aoki, o material perde toda sua discrição e salta aos olhos de quem passa.
Às vezes partindo de uma ideia predefinida, outras improvisando conforme a obra surge: é assim, sem compromisso com um método específico, que a japonesa cria suas delicadas esculturas, ricas em detalhes, volumes e formas.