Utilizando contas de vidro, artista japonês cria esculturas de animais que desafiam nossa memória tátil e percepção visual
Conhecido por seus trabalhos alusivos à ideia de “pele” e “célula”, o artista japonês Kohei Nawa, criou uma inusitada série onde retrata novas formas táteis de objetos utilizando contas de vidro expandidas com ar, reproduzindo diversos animais empalhados, além de sapatilhas, instrumentos musicais, brinquedos e frutas.
O conceito intitulado PixCell, consiste em inúmeros grânulos de vidro transparentes formando uma nova interface entre os objetos e nossa percepção. “Eles são feito “células” que deformam as nossas memórias táteis e as noções visuais convencionais que temos destes objetos.
Em 2009, seus trabalhos ficaram expostos por três meses na sede da varejista de luxo francesa Hermès, em Tóquio. A exposição foi batizada de “L_B_S”, sigla que representa as três fases do crescimento celular da pele.
Nawa nasceu em Osaka, no Japão, em 1975. Ele se formou na Universidade de arte na Cidade de Quioto e se tornou Ph.D. em artes plásticas e escultura. Hoje ele vive e trabalha em Kyoto, no Japão.