Arquitetura que permite interação sem afetar o meio ambiente

As paredes exteriores são em vidro, com menos chumbo para se tornarem mais transparentes

09/08/2010



Academia das Ciências da Califórnia

Um telhado vivo, ondulado com colinas que se integram na paisagem do Parque Golden Gate em São Francisco, abrigam o complexo da Academia das Ciências da Califórnia, considerado o museu mais ecológico do mundo.

Surpreendente, elegante e verde, o edifício faz pensar que a clássica estrutura retilínea dos comuns edifícios cinzas não faz falta.
A ideia do projeto é do arquiteto italiano Renzo Piano (Prémio Pritzker em 1998), em colaboração com uma empresa de São Francisco. “É como elevar uma parte do parque e pôr um edifício debaixo dele”, disse à Academia.

O novo edifício abriga diversos ambientes, que podem ser vistos como diferentes edifícios e poderiam de fato sê-lo, dada a área do complexo. A singular concepção do conjunto reúne sob um único teto um aquário, um planetário, um museu de história natural, uma floresta tropical com quatro andares de acesso, envolta numa esfera de vidro, entre outras instalações.

A nova Academia ergue-se no mesmo local da antiga, com 11 edifícios construídos entre 1916 e 1991, que em sua maioria foram demolidos.
As clarabóias, que circundam todo o edifícil, fornecem sombra e energia solar para cerca de dez por cento das necessidades do complexo, através de 60 mil células fotovoltaicas.

A sustentabilidade do ponto de vista ambiental foi uma das principais preocupações. Por isso, as paredes exteriores são totalmente em vidro, com menos chumbo do que o habitual para ser ainda mais transparente, permitindo que 90 por cento dos gabinetes no interior usem luz natural.

Academia das Ciências da Califórnia

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http://www.calacademy.org/