Corning Museum of Glass aprovou um ambicioso projeto de ampliação da ala norte, assinado pelo arquiteto Tomas Phifer.
O Corning Museum of Glass (CMOG), localizado na cidade de Corning, no Estado de Nova York (EUA), anunciou a expansão de sua ala norte, que hoje conta com aproximadamente 9.300 m². O projeto, assinado pelo arquiteto Thomas Phifer, incluirá mais 2.400 m² de galeria e deverá ser concluído em 2014, com orçamento de 64 milhões de dólares.
Na proposta do arquiteto, o museu ganhará uma galeria inundada de luz natural, para a sua crescente coleção de obras contemporâneas em vidro, bem como uma instalação adjacente a galeria, para demonstrações ao vivo de artistas expondo suas técnicas de fabricação e manuseio de peças em vidro soprado. O CMOG possui uma coleção com mais de 45 mil objetos que retratam 3.500 anos da arte e design em vidro.
A fachada da galeria será feita de vidro e alumínio branco, com lâminas perpendiculares de vidros ultra-finos. As janelas e claraboias que pontuam a fachada serão de vidro duplo. Para maximizar o isolamento térmico, as peças foram insuladas com vidros Low-e (vidros de baixa emissividade). Os vidros ganharam ainda um revestimento adicional de filtragem UV que intensifica a proteção da coleção dos danos causados pelos raios ultravioleta.
Além disso, uma grande abertura de vidro, no meio do edifício, permitirá a experiência de integração entre interior e o novo parque do museu, assinado pelo paisagista Reed Hilderbrand. A parede de vidro contará com 14 metros de comprimento.
“Para nós, aprender o modo como a luz e o vidro interagem tem sido verdadeiramente gratificante. O vidro é arte… de sua fluidez à maneira como ele espalha a luz no espaço. Estamos fazendo espaços para colocar as pessoas em contato com a magia do vidro,” disse Phifer.
A nova galeria do museu proporcionará um ambiente ideal para a conservação de suas peças, além dos vidros especiais, o projeto contará com sofisticado sistema de controle de iluminação, temperatura e até mesmo da qualidade do ar, controlando a umidade, poeira e agentes poluidores.
Fotocélulas instaladas no topo do edifício irão controlar a quantidade de luz elétrica de acordo com as mudanças nos níveis de luz natural, proporcionados pelas claraboias.
O museu possui um currículo de grandes prosissionais assinando suas intervenções arquitetônicas. Foi assim em 1951, com os arquitetos Harrison e Abramowitz, do escritório Lincoln Center’s Avery Fisher Hall, responsável pelo design original do prédio, e em 2001, com o escritório Smith-Miller + Hawkinson, encarregados do “Glass Innovation Center”, na ala sul.