Garrafas de vidro servem de matéria-prima para moradias na América Latina
03/08/2010
Um aglomerado de garrafas de vidro e plástico entrelaçado com mel, areia, resíduos, azeite de linhaça e leite podem se transformar em imóveis para famílias pobres na América Latina.
A boliviana Ingrid Vaca Diez é a idealizadora do projeto “Casas de Botellas” (casas de garrafas) que tem como objetivo oferecer aos mais necessitados a possibilidade de obter e elaborar com seus próprios recursos um lugar digno para viver.
Denominadas “casas ecológicas”, além de reciclar os resíduos inorgânicos, são elaboradas quase na sua totalidade com elementos naturais que não causam danos ao meio ambiente.
É comum usar a cada metro quadrado, 81 garrafas recheadas com materiais descartáveis como papel, sacolas plásticas, pilhas, areia e terra para levantar as paredes. As garrafas são unidas como tijolo, cal e cimento. Depois, as mesmas são amarradas para garantir completamente a solidez da construção.
Um argentino com seis milhões de garrafas de vidro
Um porteiro de uma escola na cidade de Quilmes, na Argentina, construiu sua casa utilizando seis milhões de garrafas no lugar de tijolos.
Tito Inginieri se inspirou lendo artigos sobre reciclagem na construção civil, e levou 20 anos preparando a “Mansão das Garrafas”.
O local agora é visitado diariamente por dezenas de turistas, e Inginieri espera que eles ajudem a espalhar a ideia pela Argentina.
Abaixo, seguem algumas casas construídas com garrafas