Confira alguns dos mega projetos de arquitetura concluídos recentemente eleitos pela revista Architectural Digest como grandes candidatos ao título de construção mais influente da década
Projetado pelo escritório de arquitetura UNStudio, o prédio da Education Executive Agency e Tax Office, em Groinger, na Holanda, tem como diferencial o design escultórico da fachada. Além do apelo estético, as estruturas brancas em forma de cunha auxiliam no consumo de energia, controlando a incidência de luz solar que incide sobre a parte envidraçada.
Projeto da arquiteta iraniana Zaha Hadid, o conceito de arquitetura do Guangzhou Opera House, na cidade de Guangzhou, na China, é influenciada pela erosão dos vales às margens do Rio Pearl. Como imensas pedras revestidas em vidro, os dois edifícios, ocupam uma área de 70 mil m². Todo o projeto foi baseado na paisagem natural do entorno, principalmente em relação ao rio Pearl, próximo ao empreendimento. A arquitetura foi influenciada pelos vales do rio, e como eles se transformam. No prédio maior encontra-se o teatro de 1.800 lugares, e o prédio menor constitui-se de um auditório multiuso de 400 lugares.
Ainda na cidade de Guangzhou, na China, o Canton Tower, uma torre de comunicação com um amplo complexo de entretenimento, também foi erguido sobre às margens do Rio Pearl. Responsáveis pelo projeto, os arquitetos Hemel Mark e Barbara Kuit, buscaram nas formas de uma mulher a inspiração para o design da torre.
Mesclando na fachada aplicações de alumínio com vidros em tons claros e escuros, este condomínio em Nova Iorque, nos EUA, assinado pelo escritório de arquitetura Skidmore, Owings & Merrill (SOM), foi inspirado pela forma de uma espécie botânica chamada Murta. A alusão à planta está na disposição dos painéis de vidro que compõem a fachada. Ao todo são 200 formatos diferentes.
Financiado pela Rolex e descrito como "um espaço íntimo do público", pelo arquiteto Kazuyo Sejima, do SANAA, esta estrutura de concreto e vidro ondulado em Lausanne, na Suíça, foi agraciada com o Pritzker Architecture Prizer de 2010. O espaço reúne laboratórios, biblioteca, restaurantes e espaços públicos no campus da École Polytechnique Fédérale de Lausanne. Mas o grande destaque fica por conta do telhado em forma orgânica com imensas aberturas, que admitem a luz solar e geram espaços de convívios na forma de praças e pátios.
As silhuetas destes dois edifícios desenhados pelo escritório chinês MAD, em cooperação com o canadense Burka Architects, evocam as formas humanas. O complexo residencial em Mississauga, no Canadá, foi todo especificado em concreto, aço e vidro. Envoltos por varandas contínuas, os apartamentos ganharam formas fluidas e belas vistas do entorno. O edifício de 50 andares faz alusão ao sexo feminino, enquanto o de 56 andares é visto como o seu complemento masculino.
O escritório Bjarke Ingels (BIG), descreve o '8 Tallet', em Copenhague, na Dinamarca, como "um bairro tridimensional." O complexo, composto por apartamentos, espaços comerciais e escritórios, é caracterizado por amplas fachadas envidraçadas e espaçosas varandas, em torno de dois pátios. Também chama a atenção sua volumetria inclinada.
O International Commerce Centre, projeto da parceria entre os arquitetos do Kohn Pedersen Fox Associates com o escritório chinês Wong & Ouyang (HK), nasce como o edifício mais alto de Hong Kong, além de abrigar o novo Ritz-Carlton, que ocupa 17 andares do edifício (do 102º ao 118º andar) e ganhou o posto de hotel mais alto do mundo. A arquitetura do edifício é definida como uma estrutura cônica de vidro que chega a uma altura de quase 490 metros.
Desenhado por Jeanne Gang, do Studio Gang Architects, em parceria com o Loewenberg Architects, o Aqua at Lakeshore East, esta torre de 82 andares em Chicago, se diferencia pelos terraços irregulares em torno de seu núcleo retangular. A inspiração da fachada, segundo o arquiteto, vem das formações geológicas em torno da região dos Grandes Lagos.
A sede da PwC, em Londres, pelo renomado escritório de arquitetura Foster + Partners, combina o uso de aço e vidro, estruturados em ziguezague, com elementos sustentáveis, entre eles um amplo telhado verde, painéis solares e um sistema de aquecimento que utiliza óleo de cozinha reciclado.
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