Para os arquitetos das grandes Maisons japonesas o vidro nunca sai de moda
14/10/2010
Loja Prada em Omotesando, Tóquio (Japão), projeto dos arquitetos Jacques Herzog e Pierre de Meuron. Fica na Av. Omotesando, espécie de Champs Elysées nipônico. No Japão, os arquitetos gostam de criar a ilusão de que o edifício está “envolto” (tsutsumu) ou “atado” (musubu), o que, segundo suas crenças, significa demarcar o espaço como especial ou sagrado. Do lado de fora, vê-se as escadas, o mobiliário e os clientes, deformados pelos efeitos dos vidros.
Maison Hermès no bairro Ginza, em Tóquio, projeto do arquiteto Renzo Piano. Com fachada composta por 13.000 blocos de vidro “soltos” da estrutura metálica. À noite, todo interior brilha através dos blocos translúcidos, que é invisível durante o dia.
Maison Louis Vuitton em Roppongi Hills, Tóquio, é um projeto do arquiteto Jun Aoki, utiliza o conceito de pele de vidro na composição da sua fachada. Possui nove pavimentos, com aproximadamente 1000 m² de área. Uma parede dupla inserida com 28.000 tubos de cristal (10cm de diâmetro e 30cm de extensão), captam as luzes e cores, modificando os tons sutilmente através da refração.
Fonte: arquitetandonanet