Joint venture utilizará o Lotus Glass, novo vidro da Corning, na linha de TVs e monitores OLED da Samsung
Uma joint venture entre a Corning e a Samsung foi anunciada, a nova empresa que será instalada na Coreia do Sul, unirá as expertises das duas companhias para fabricar telas OLED com vidro super-resistente, tecnologia que substituirá a LCD.
O acordo de cooperação técnica assinado entre a divisão de telas da coreana Samsung, com a fabricante norte-americana de vidros especiais, visa popularizar a tecnologia OLED para TVs e monitores.
A Samsung, que já utilizava em alguns de seus smartphones e tablets o Gorilla Glass, icônico vidro da Corning presente na maioria das telas sensíveis ao toque, planeja levar esta tecnologia para telas maiores, até então o maior Gorilla Glass especificado havia sido em um tablet.
Para garantir a perfeita interação entre seus vidros e o setor de telas OLED, a Corning desenvolveu uma espécie de evolução do Gorilla Glass, o novo vidro, chamado Lotus Glass, foi anunciado no ano passado e as principais vantagens para sua utilização em telas maiores são: melhor estabilidade dimensional e maior resistência à amplitudes térmicas, possibilitando um melhor processamento.
Segundo a Corning, o Lotus Glass (que não tem nada haver com o Gorilla Glass 2, lançado durante a CES 2012) também garante um menor consumo de energia e suporta resoluções mais altas, além, é claro, da alta resistência a riscos e impactos, já existente no Gorilla Glass.
Portanto, ele possui todos os ingredientes necessários para que a Samsung o utilize tanto em seus dipositivos móveis (tablets e as novas gerações de Galaxy S), como em sua recém-apresentada TV Super OLED de 55 polegadas.
De acordo com o site Adrenaline, um recente relatório do NPD DisplaySearch, revela que a tecnologia OLED avançou rapidamente em 2011 nos mercados desenvolvidos, definindo uma tendência que está prevista para continuar ao longo desta década. O NPD estima que as receitas provenientes de telas OLED ultrapassou a cifra dos US$ 4 bilhões em 2011 (aproximadamente 4% das receitas das telas planas), e atingirá mais de US$ 20 bilhões (cerca de 16% do total do segmento de telas) até 2018.