O vidro presente na comunicação por fibra ótica
20/08/2010
Os dados saem de telefones ou computadores como sinal elétrico, ao passarem por um equipamento chamado Multiplex, são transformados em dados digitais e seguem por cabos de fibra ótica.
Eles seguem até um outro multiplex, onde são reunidos com dados vindos de outros clientes e transformados em sinal de luz na freqüência infravermelha.
Seguem pelas rodovias em dutos – canos plásticos de 3 a 5 cm de diâmetro enterrados a 1,2 metros da superfície.
A cada 100 km, passam por estações regeneradoras (do tamanho de uma televisão) que, para recuperar a intensidade do sinal, os transformam para sinal elétrico e, então, novamente para luz.
Ao chegar no destino, as mensagens voltam a ser transformadas em sinais elétricos pelo equipamento multiplex, de onde seguem para o destinatário.
Cada fibra comporta hoje 3,8 milhões de canais de 64 kbites/s (velocidade da voz), ou seja, 3,8 milhões de pessoas podem falar pela fibra simultaneamente em cada um dos sentidos.
A fibra
1 – Núcleo – Espécie de vidro (sílica) com diâmetro de 0,09 mm. É onde a luz se propaga
2 – Casca – Espécie de vidro um pouco mais denso com diâmetro de 0,125 mm (um fio de cabelo). Diferença de densidade impede que a luz deixe o núcleo e se disperse
3 – Revestimento primário – Feito de acrílico colorido, tem diâmetro de 0,25 mm e reveste a casca, impedindo a entrada de umidade e garantindo resistência mecânica
4 – Tubete – tudo branco do diâmetro de um canudinho de refrigerante, contém de 6 ou 12 fibras (núcleo + casca + revestimento colorido). Há sempre duas delas da mesma cor – para levar informações nos dois sentidos
5 – Elemento de tração – Feito de náilon, acomoda dezenas de tubetes a sua volta para torná-los mais resistentes
6 – Capa – de polietileno, impede ação de roedores, entrada de umidade etc. Envolve toda a estrutura
Fonte: fisicaressurp.wordpress.com