Além de propor a modernização e redução das emissões, redesign da torre visa aumentar o número de visitantes do primeiro andar
Sob a alegação de obsolescência e falta de infraestrutura, a companhia que controla a Torre Eiffel, em Paris, anunciou um plano de reforma para o primeiro andar do monumento. O espaço foi reformado pela última vez há 30 anos e sua visitação vem despencando.
A obra, que será realizada entre 2012 e 2013, custará ao todo 25 milhões de euros e a principal intervenção na torre será um amplo piso de vidro incolor a 57 metros de altura. Os realizadores esperam que a atração aumente o interesse dos visitantes pelo local, fazendo do primeiro andar um espaço tão disputado quanto o último.
Durante dezoito meses, tempo previsto para o término da reforma, os antigos pavilhões serão substituídos por outros mais modernos, iluminados e sustentáveis. Dentre as metas propostas estão: tornar o espaço acessível para visitantes portadores de deficiência física, reduzir a pegada de carbono da torre e claro, atrair mais visitantes para o primeiro andar.
O projeto é assinado pelo escritório de arquitetura Moatti et Rivière, que venceu a concorrência e agora será responsável pela renovação de uma área de 4.586 m², sendo que a torre possui ao todo 5.420 m².
Os novos pavilhões contarão com nova recepção, sala de conferência, um novo restaurante e áreas de ensino.
O regulamento de construção prevê integrar diversas fontes de energia limpa, como a eólica, a hidráulica e a solar. A renovação implica ainda a troca do sistema de iluminação, especificando lâmpadas LED e o reaproveitamento de água.
O curioso é que esta será apenas a terceira reforma da Torre Eiffel desde que foi construída, em 1889, e todo esse trabalho será realizado com a torre em funcionamento.