Comparativo de consumo entre as principais lâmpadas do mercado

Após 130 anos escrava de um filamento, indústria da iluminação se reinventa e apresenta ao mercado soluções em lâmpadas

Lâmpada Incandescente
Centenária em sua concepção, lâmpadas incandescentes vão sendo substituídas por tecnologias mais sustentáveis

 

Nas lâmpada incandescentes (elétricas) apenas 5% de energia elétrica são transformados em luz, os outros 95% são transformados em calor. A lâmpada incandescente é composta por um filamento de tungstênio em um bulbo de vidro. Humphry Davy, foi o criador deste fino filamento de metal, em 1802, e Thomas Edson, foi o primeiro a produzir lâmpadas comercializáveis em 1879.

Nos acostumamos com elas ao longo de mais de 130 anos de uso e inclusive associamos a potência delas com a iluminação que elas fornecem, mas a potência é na verdade, o consumo de energia elétrica.

Lembram-se quando as pessoas citavam a luminosidade das lâmpadas como Velas e não Watts?

Por isto a associação, a luminosidade de uma lâmpada de 60 Watts era considerada como a de 60 velas iluminando ao mesmo tempo, mas não é verdade, é apenas um vício de linguagem criado em Portugal porque não existe o W na língua de Camões. Vale saber que unidade oficial de intensidade luminosa é a “candela”.

Se uma lâmpada de 60 Watts ficar ligada 10 horas por dia ao longo de 30 dias ela gastaria em torno de R$ 9,00 dependendo do preço de cada companhia elétrica. Neste exemplo R$ 0,50 por kWh. A conta seria (60 x 10 x 30 / 1000) x 0,50.

 

Lâmpadas Fluorescentes

Lâmpadas Fluorescentes
Mais econômicas que as incandescentes, as lâmpadas fluorescentes necessitam de descarte correto. Metais pesados presentes em sua composição podem contaminar solo e água

 

Neste tipo de lâmpada, a corrente elétrica que passa através do gás preso no tubo de vidro, emite grande quantidade de radiação ultravioleta que é convertida em luz visível pela camada de fósforo que reveste os tubos. Por isto a luz fluorescente parece mais branca que as incandescentes.

A partir do momento que a indústria começou a compactar este tipo de lâmpada, elas se tornaram populares e mais acessíveis ao público. O grande benefício delas sobre as incandescentes é que a relação de luminosidade comparada com o consumo de energia elétrica é muito mais vantajoso. Maior luminosidade com menor gasto.

Uma lâmpada fluorescente compacta de 15 Watts ilumina igual a uma incandescente de 60 Watts.

Repetindo as contas com uma lâmpada que consome 15 Watts ligada 10 horas por dia ao longo de 30 dias, teríamos um gasto em torno de R$ 2,25 que significa um quarto do que a incandescente gasta.
Nossas contas mostram 75% de economia, mas existem fabricantes que prometem 80% de energia com 8.000 horas de vida útil.

 

Lâmpadas LED

Lâmpada LED da Philips para Substituir a Incandescente
Lâmpada LED da Philips com mesmo encaixe das lâmpadas tradicionais

 

Os leds são semicondutores, diodos emissores de luz (Light Emitting Diode), portanto não nasceram com o objetivo de iluminar ambientes, mas atualmente estão com tudo.

Os Leds apresentam o menor consumo entre todos os tipos de lâmpadas. Nos modelos de alto brilho, o consumo de energia equivale a 10% de uma lâmpada convencional e uma vida útil de até 80.000 horas.

Uma lâmpada construída com leds de alta luminosidade consome em torno de 8 W para atingir a luminosidade equivalente à uma lâmpada incandescente de 60 W.

Então projetando a mesma situação exemplificada anteriormente: 8 x 10 x 30, o gasto seria de R$ 1,20. Quase a metade da fluorescente, sem contar que pode durar 10 vezes mais.

Comparando com a incandescente então, o led economiza quase 90% e dura imensamente mais.

Os leds são campeões de economia, a tendência é que as fábricas popularizem este tipo de lâmpada e tornem os preços mais acessíveis, mas por enquanto, é vantajoso investir em leds somente quando se projeta o consumo para 5 anos.

 

Via: odiario.com