Como vitrines dos departamentos, divisórias em vidro promovem iluminação, integração visual e isolamento acústico
Com uma imagem futurista e tecnológica dos espaços de trabalho, escritórios vem eliminando paredes e portas, em busca de espaços fluidos e circulação. Seus interiores se tornam ao mesmo tempo sóbrios e modernos, conciliando uma estética jovem à fluidez com que os espaços se comunicam através de divisórias transparentes ou translúcidas, que otimizam a luminosidade natural e artificial dos interiores.
O conceito parece fácil, mas após derrubar as paredes surge o desafio de estabelecer harmonia entre ambientes distintos. Em substituição às paredes, os escritórios buscam formas diferenciadas e criativas de divisórias.
Muitos destes escritórios exigem estética, privacidade, luminosidade e materiais que não propaguem chamas e, ao mesmo tempo, sejam duráveis e em alguns casos com propriedades acústicas. Com todas essas exigências, o vidro vem ganhando cada vez mais espaço. Ele é o único material que consegue integrar visualmente mantendo uma privacidade parcial ou total.
Antes especificadas quase que unicamente em vidro incolor, as divisórias de vidro ganharam novas tecnologias e aplicações, e hoje, compreendem uma infinidade de funcionalidades e tipos de beneficiamento.
O que antes era um material nobre utilizado apenas para deixar ver, se tornou um elemento de destaque em projetos de interiores, criando soluções estéticas e tecnológicas. Os vidros para divisórias podem ser duplos (os chamados termoacústicos), e na busca por uma maior privacidade eles podem vir com micropersianas automatizadas entre vidros.
Já o moderníssimo sistema de controle de transparência, conhecido também como vidro de privacidade, transforma o vidro transparente em um vidro na cor branco translúcido pelo simples acionamento de um botão. No estado translúcido o vidro ainda funciona como uma excelente tela de vídeo para retroprojetores.
Mas se além de privacidade o projeto exigir um apelo estético, os métodos de beneficiamento contemplam diversas texturas e cores, criando vidros translúcidos e até opacos. Os métodos mais conhecidos são o jato de areia e serigrafado, seguidos pelo acidado e laqueado.
Outra opção muito comum e até mais em conta, são os vidros impressos, onde texturas e desenhos abstratos são impressos em uma das faces do vidro já em seu processo de fabricação, neste caso o vidro pode ser translúcido, incolor ou colorido. Películas decorativas, opacas ou translúcidas, também dão vida às divisórias, sem dúvida a solução mais em conta para repaginar o ambiente que já possui os vidros instalados.