Indústria acústica ganha nova entidade

Formada por empresários do setor, ProAcústica pretende demonstrar importância das aplicações acústicas para saúde e qualidade de vida

Davi Akkerman-ProAcustica
Davi Akkerman, presidente da ProAcustica. Associação Brasileira para a Qualidade Acústica foi lançada em São Paulo para fortalecer e padronizar a indústria de produtos acústicos no País

Colaborar com a criação e desenvolvimento de normas técnicas, de leis para materiais e aplicações acústicas com padrões mínimos de qualidade; formar grupos de trabalho focados em áreas de interesse do setor; e demonstrar para a sociedade a importância das soluções acústicas para a saúde e qualidade de vida.

Com esta proposta, um grupo de 80 empresários lançou a ProAcústica (Associação Brasileira para a Qualidade Acústica), no Instituto de Engenharia de São Paulo. A nova entidade nasce de uma constatação: o mercado brasileiro de acústica é refém da desinformação e do desconhecimento em relação à sua importância, soluções e benefícios.

“Nós sentimos a necessidade de contar com uma entidade para fortalecer o mundo da acústica”, frisou o engenheiro Davi Akkerman, da Harmonia Acústica, primeiro presidente, acrescentando que o momento é oportuno, mesmo porque o setor deverá apresentar um significativo crescimento nos próximos anos por conta da própria evolução da indústria da construção civil do País.

A nova entidade será formada por empresas fabricantes de produtos acústicos, escritórios de arquitetura, projetos e consultoria em acústica, empresas de instalação e distribuição, laboratórios e construtoras. O modelo de gestão foi inspirado em associações profissionais da Espanha, Grã-Bretanha e Austrália e vai dar prioridade ao estabelecimento de parcerias setoriais com outras entidades, como a Sobrac (Sociedade Brasileira da Acústica), Secovi, AsBEA e Associação Drywall, por exemplo.

Durante sua exposição, o dirigente anunciou que serão criados diversos grupos de trabalho para temas de interesse do setor com a coordenação da arquiteta Débora Barreto, da Audium Acústica, de Salvador: “Esses grupos só vão existir se houver a participação de todos os associados”, comentou.

 

Fonte: Opera Marketing