Mais econômico e sustentável, recuperação do para-brisa é possível em trincas no vidro de até 60 cm
“Comprei o carro com o vidro trincado. Ele tinha uma fissura de um palmo, bem no centro do para-brisa”, relata o militar Flaviano Ramos. Como aconteceu, ele não sabe dizer. “Além dos fatores externos, como as famosas pedrinhas, é possível que tenha sido um choque térmico. Isso pode acontecer, por exemplo, quando o carro sofre exposição ao sol durante muito tempo e o motorista liga o ar-condicionado muito frio”, explica Ronaldo Gomes, proprietário da Oficina dos Para-brisas que garante, “o inimigo número um do para-brisa é a temperatura”.
O vidro sofreu uma fissura e, para analisar o problema, o melhor é procurar um especialista para diagnosticar se um reparo é suficiente ou se o jeito é trocar por outro. “Geralmente, quando a trinca tem até 60 cm é possível reparar. O único alerta é para não realizar o serviço quando o machucado for do lado do motorista, porque luzes podem atrapalhar a visibilidade. Nesse caso, é melhor substituir por outro”, diz Ronaldo.
Para o reparo, o profissional diz utilizar uma tecnologia americana que possui quatro resinas, utilizadas de acordo com o tipo de trinca. Ele fala sobre os formatos das trincas e da garantia oferecida a cada um. “O mais comum é o tipo estrela, que recebe cinco anos. Mas são vários. Quando tem mais de 5 cm, a garantia é de dois anos”.
Flaviano ficou satisfeito com o resultado. “Quase não dá para ver, tem que chegar muito perto. Mas antes era bem grande. Escolhi reparar pelo preço e garantia”, conta ele, que investiu R$ 50 no reparo. Na Oficina dos Para-brisas, o preço está nessa faixa, podendo variar de acordo com o tamanho da fissura.
Fonte: VRUM